É evidente que nem todos os alunos conseguem aprender da mesma maneira ou no mesmo ritmo. Alguns possuem mais facilidades com atividades em grupo, outros com aulas expositivas e explicativas. Sendo assim, a partir disso uma das principais teorias da educação moderna surgiu: a pirâmide da aprendizagem.
Com a teoria, o nível de retenção do conhecimento se torna mais elevado quando estamos realizando algumas atividades que estimulam a participação e também o protagonismo, comparando com atividades passivas, a proporção de aprendizado é bem menor.
A pirâmide da aprendizagem foi a responsável por servir como base para muitas inovações da educação, como por exemplo as metodologias ativas que buscam dar abordagens diferentes para o processo de ensino e também de aprendizagem dentro das escolas.
Neste conteúdo, será possível entender como a pirâmide da aprendizagem funciona e qual a relação dela com as metodologias ativas de ensino e como consequência quais são suas contribuições para a educação.
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O que é a pirâmide da aprendizagem?
Também conhecida como cone da aprendizagem, é uma espécie de modelo gráfico que representa qual é o potencial de absorção de determinado conhecimento e a modalidade que o estudo pode oferecer.
Esse modelo leva em consideração duas posturas dentro da aprendizagem: a passiva e ativa.
Quando o aluno está aprendendo de maneira passiva, como em uma aula expositiva ou ouvindo uma explicação do professor, a retenção do seu conhecimento é bem menor.
Entretanto, quando o aluno assume a aprendizagem de maneira ativa, em relação ao aprendizado, como por exemplo em atividades práticas, debates, trabalhos em grupo, a possibilidade da absorção do conteúdo aumenta de forma considerável.
De que forma a pirâmide da aprendizagem funciona?
A pirâmide consegue organizar de maneira visual, as atividades que desenvolvemos e também a forma como absorvemos o conhecimento, tudo separado em camadas que variam de acordo com a capacidade de retenção do aluno.
Representando principalmente os valores para cada atividade, como por exemplo:
- 10% quando o aluno lê;
- 20% quando o aluno ouve;
- 30% quando o aluno observa;
- 50% quando o aluno observa e escuta;
- 70% quando o aluno interage ;
- 80% quando o aluno realiza atividades práticas;
- 95% quando o aluno ensina aos seus pares.
Alguns cientistas focados em estudar métodos de aprendizagem, discordam das porcentagens utilizadas dentro da pirâmide, alegando que elas não possuem uma representação exata, uma vez que para eles atribuir dados para eficiência da aprendizagem dos alunos, foge e muito do objetivo inicial do projeto, que é mostrar a diferença entre método passivo e ativo, ao consumirem conteúdo.
Desta forma destacamos que cada nível de aprendizagem pode e deve ser personalizado de acordo com o desenvolvimento dos alunos. Não se deve dizer qual é o melhor ou pior modelo, mas sim, que eles possam ser adaptados baseando-se na realidade de cada aluno.
