A cultura maker teve sua origem nas garagens, revelando grandes talentos como por exemplo Steve Jobs, Bill Gates, trazendo em pauta conceitos como construir, consertar, mudar e transformar, utilizando a criatividade e colocando a mão na massa.
As escolas e instituições de ensino estão cada vez mais atentas ao desenvolvimento das competências socioemocionais de seus alunos. Afinal, são elas as responsáveis por prepará-los como indivíduos ativos para o mundo.
Com isso, a cultura maker tem se tornado um modo mais eficaz de alcançar esses objetivos, sabe por quê? O objetivo da aplicação é “aprender fazendo”, desta maneira, os alunos são incentivados a resolver problemas e desafios de diversas maneiras. Dentro desse processo de aprendizagem, é que se alia a teoria e a prática, fazendo com que seja mais próximo possível do mundo real. É desta forma que se adquirem novas habilidades.
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Os alunos inseridos na cultura maker não somente se divertem, mas aprendem de uma maneira mais dinâmica e dão mais significado ao conhecimento. Ao utilizar desta técnica nas salas de aula, o resultado vai muito além de uma melhor compreensão do que é ensinado, mas sim tem um papel fundamental para aprender competências socioemocionais como por exemplo, inovar, colaborar com os demais colegas, ser autônomo e várias outras.
Não quer dizer que a cultura maker seja um mero atalho para a brincadeira, por ensinar de maneira lúdica, mas sim um canal para a aprendizagem socioemocional dos alunos, gerando assim, grandes reflexos seja na sala de aula, vida pessoal e a inserção no mercado de trabalho.
Quem é adepto ao mundo maker, entende que os moldes da cultura, a criatividade, autonomia, solução de problemas, espírito colaborativo, podem e com certeza ganharão mais destaque nas profissões futuras, independente da área de atuação, seja na arte, design, ciências, tecnologia ou qualquer outro setor.
Muito embora, as habilidades socioemocionais sejam intrínsecas ao ser humano, é evidente que as escolas estejam envolvidas na causa, incentivando e desenvolvendo os alunos, porque é desta maneira que os jovens aprendem a lidar e encarar determinadas situações de seu cotidiano.
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De que maneira é possível desenvolver as habilidades?
A escola é uma importante agente para incentivar o desenvolvimento da comunicação e também da colaboração, fazendo com que o aluno seja capaz de entender o coletivo, aprendendo a ouvir, mas também se colocando no lugar de outra pessoa, pensando juntos para uma solução que auxilie a todos.
A aplicação da cultura maker nas salas de aula contribui para o desenvolvimento do pensamento crítico e lógico, analisando situações antes de agir e pensar em uma solução concreta.
Além de instigar a serem mais curiosos e criativos, as escolas devem incentivar e ações inovadoras, para que os estudantes possam sair da zona de conforto e que pensem fora da caixa.