O futuro, impulsionado pela tecnologia, já está em curso. As máquinas estão cada vez mais integradas aos seres humanos e se tornaram ferramentas fundamentais para aumentar a eficiência em grandes empresas.
Nos próximos anos e décadas, a tecnologia continuará transformando e otimizando nossas atividades, redesenhando assim as profissões que conhecemos atualmente. Isso é o que revela o estudo encomendado pela Dell Technologies ao IFTF (Institute For The Future), intitulado “Projetando 2030: uma visão dividida do futuro”, que analisou os impactos dessas tecnologias até 2030. A pesquisa, realizada com a participação de 3.800 líderes de negócios de médias e grandes corporações em 17 países, incluindo o Brasil, estima que 85% das profissões que existirão em 2030 serão novas.
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Segundo Sidney Zamel, diretor de marketing e produtos da Dell no Brasil, “isso não significa que as profissões como as conhecemos hoje serão extintas, mas sim que serão transformadas e terão, na parceria entre humanos e máquinas, o principal vetor de mudança”. No entanto, é esperado que a tecnologia traga ainda eficiência e que contribua com os humanos a transcender suas limitações, funcionando como uma extensão das pessoas e gerenciando melhor as atividades cotidianas.
Com o advento das tecnologias comerciais viáveis e as mudanças rápidas que ocorrem em diversas indústrias, novas competências serão constantemente exigidas. Isso pode levar a uma mudança no sistema educacional a longo prazo. Segundo uma pesquisa, 56% dos entrevistados afirmam que as escolas devem ensinar como aprender, e não o que aprender, para desenvolver habilidades como raciocínio lógico e autonomia desde o ensino básico. Diante desse cenário, cinco habilidades se mostram cruciais para prosperar no mercado de trabalho: criatividade, lógica, inteligência emocional, capacidade de julgamento e conhecimento tecnológico. “A habilidade de desenvolver novas competências será extremamente útil em uma era de transformação”, aponta Zamel.
NOVAS ROTINAS
Com a viabilidade comercial das tecnologias e a rapidez das mudanças e criação de novas indústrias, novas competências deverão ser constantemente requeridas, o que significa uma mudança no sistema educacional a longo prazo. De acordo com a pesquisa, a capacidade de desenvolver novas habilidades será crucial em uma era de transformação. Cinco habilidades se destacam como primordiais para prosperar profissionalmente: impulso criativo, lógica, inteligência emocional, julgamento e conhecimento tecnológico.
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Essa mudança na dinâmica de trabalho terá consequências significativas para os profissionais, que deixarão de se dedicar a tarefas cotidianas automatizadas e passarão a focar em atividades de raciocínio, gerenciamento, debates de escopos e aplicação de novas ideias de inovação. Além disso, o estilo de trabalho também sofrerá alterações, com cada vez menos necessidade de estar em um escritório. No Brasil, o novo estilo de trabalho já apresenta números positivos expressivos, com 38% dos brasileiros afirmando que ele permite mais concentração nas atividades, 36% conseguindo um melhor equilíbrio entre as vidas profissional e pessoal e 29% sentindo que são mais produtivos quando trabalham remotamente.
Com o trabalho se estendendo para além do espaço empresarial, novos cuidados serão necessários. As empresas criarão políticas que incluam não apenas regras para seus colaboradores e líderes, mas também ferramentas voltadas para facilitar o trabalho remoto e aumentar a segurança cibernética. O cenário, volátil e imprevisível, também traz receios. Apesar de metade dos líderes acreditarem que os sistemas automatizados representarão uma economia de tempo, 58% não acreditam que delegar tarefas às máquinas significará mais satisfação no trabalho. Além disso, 93% dizem que estão enfrentando algum tipo de obstáculo para sentir que lideram uma empresa digital de sucesso. É importante que gestores estejam empenhados em manter a força de trabalho engajada e produtiva nesse ambiente de transformação.
